quinta-feira, 5 de março de 2009
segunda-feira, 17 de setembro de 2007
domingo, 26 de agosto de 2007
A roupa renegada
Penso em fomas imperfeitas, volumes e texturas.
Vejo uma imagem desconstruída, com sobras e excessos, que pode em sua estranheza tornar-se algo precioso.
A imagem vira roupa. Roupa que nasce com peso, triste, como se já soubesse que a busca por um corpo que aceite habitá-la não será fácil. Para corpos que querem ser vistos, desejados e aceitos, carregá-la será um sacrifício.
Mas a busca continua, e durante o embate entre a roupa e o corpo, a roupa cansada de se defender desiste. E nesse momento o fracasso se transforma em poesia e a roupa renegada não busca mais um corpo, deseja ser encontrada e aceita em sua mais pura beleza e deformidade.
quarta-feira, 22 de agosto de 2007
"Queremos lhe oferecer um pouco de possível"
Uma boa questão convida, incita e perturba. Sugere reflexões e novas perguntas, que respondem mais do que certezas e definições.
Por que para nós é tão difícil interpretar objetos que refletem nossa própria existência?
De onde vêm as idéias?
Existem fontes de inspiração ou olhares inspirados?
De onde nasce o novo?
Que forma assume?
Existe apenas um caminho para o processo criativo?
Ainda existem criadores ou as melhores idéias partem de sucedidas interpretações do que já foi feito?
A interpretação pode superar a inspiração?
O que é arte?
Objetos ou experiências estéticas?
Será que a arte está no olhar de quem a vê?
Onde se escondem as singularidades?
Como conduzir o olhar do expectador de forma a interpretar corretamente as simbologias do objeto?
Existe interpretação definitiva na arte?
Vale mais quem confunde mais?
Impossível é parar de questionar.
O que é possível?
Imaginar.
Responder e ampliar questões são parte da proposta do Duo Idea.